sexta-feira, 19 de junho de 2009

APRECIAÇÃO CRÍTICA

O filme O Auto da Compadecida nos sugere uma auto-crítica e ao mesmo tempo uma auto-avaliação sobre nossos atos pessoais e sociais em relação a determinados paradgimas que perfazem todo o contexto social vinculado a inúmeros aspectos que de forma direta inferfem na socialização e contribuem para a reprodução das desigualdades sociais.
Dessa maneira, através do filme, os personagens representam cada segmento social que está incluindo na sociedade, ou seja, no caso de João Grilo, um "esperto" que ao longo do filme busca saídas imediatas e eficazes para satisfazer seus anseios e necessidades, bem como, reproduzir um estado de sobrevivência em meio a tantos obstáculos que o impede de sair de uma vida de sofrimento, angustias e desespero, vinculada a fatores como fome, seca, deseprego e tantos outros comumente presentes em nosso cotidiano.

terça-feira, 16 de junho de 2009






Texto usado na oficina

As pontes da uniãoDois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
O que você está esperando?
Que tal começar agora !!!
Pensamento:"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."

MEMORIAL

Francisca Maria Barros, nasci à uma hora da manhã de uma segunda-feira no dia sete de agosto de mil novecentos e setenta e dois em Malhada-Bocaina, onde moro até hoje com meus pais e irmão. Comecei a estudar aos seis anos de idade na Escola Municipal Joaquim Leal em Malhada-Bocaina, onde estudei até a quarta série do Ensino Fundamental menor, passando a estudar o Ensino Fundamental maior na Escola Estadual Marcos Parente na cidade de Picos - PI e o segundo grau, o curso técnico em Ciências Contábeis na Escola Técnica Estadual Petrônio Portela (PREMEN) também em Picos, só em 1989 passei a estudar na Faculdade de Araripina-PE (FAFOPA), após ter passado no vestibular para Ciências Biológicas, mas enfrentando muitas dificuldades de acesso para chegar até Araripina, infelizmente não consegui concluir o curso, só em 2000 retornei à Universidade mas desta vez no curso de Pedagogia, pois já trabalhava como educadora pelo município de Bocaina e sentia a necessidade de ser uma pedagoga para compreender melhor o meu alunado, em 2005 conclui minha pós-graduação, sou especialista em Psicopedagogia e Gestão Escolar, neste mesmo ano comecei a trabalhar como professora na Universidade Estadual do Piauí(UESPI), onde trabalho até hoje. Trabalho na (CEESTINE) Centro Ecumênico de Estudos Superiores Teológicos do Nordeste. Sou muito feliz na minha profissão de educadora, pois acredito no potencial de cada um e é através da educação que construímos um mundo melhor.

BIOGRAFIA

Francisca Maria Barros, nasceu em Malhada-Bocaina-PI, no dia sete de agosto de mil novecentos e setenta e dois, filha de João Clementino de Barros, professor e agricultor e de Maria de Sousa Barros, dona de casa, sendo uma família muito pequena, apenas ela e um irmão. Aprendeu a ler e a escrever com seu pai e aos seis anos de idade entra na alfabetização em uma escola da zona rural, lá fez seu Ensino Fundamental menor, aos nove anos ingressou na quinta série do Ensino Fundamental dois, na Escola Marcos Parente na cidade de Picos - PI, lá concluiu todo o seu ginásio, passando a cursar o segundo grau na Escola Técnica Estadual Petrônio Portela (PREMEN), concluindo seu ensino médio faz seu primeiro vestibular em mil novecentos e oitenta e nove na (FAFOPA) Faculdade de Araripina-PE, onde passa para o curso de Ciências Biológicas, momento de grande alegria para toda família, pois com apenas dezesseis anos entraria para a Universidade, mas morando em Malhada (zona rural) Bocaina, distante de Araripina, cento e quarenta quilômetros, onde seu pai lhe levaria à Picos todo dia para pegar o ônibus para Araripina, chegando em sua casa às duas horas da manhã e saindo as quinze horas, não conseguiu concluir seu curso e no quinto módulo trancou-o e mais tarde desistiu. Só em dois mil retoma seus estudos na Universidade Estadual do Piauí-UESPI, onde se forma no curso de Pedagogia; Se especializa em Psicopedagogia e Gestão Escolar pela Faculdade Dr. Leão Sampaio de Juazeiro do Norte-CE. Hoje é professora da rede municipal de Bocaina, cidade Natal, da UESPI (Universidade Estadual do Piauí) e da CEESTINE (Centro Ecumênico de Estudos Superiores Teológicos do Nordeste). M mil novecentos e noventa e oito ganha sua primeira sobrinha e afilhada (Maria Antônia), solteira e não tendo filhos, toma-a por sua filha, onde confia que ao longo de sua vida será cuidada por ela, ganhando mais uma sobrinha a Cynthia em dois mil e oito. Se acha uma tia muito coruja, mas muito feliz com o que faz e com sua família.

Muito obrigada por tudo meu DEUS!!!