quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ESCOLA: FUNÇÃO SOCIAL, GESTÃO E POLÍTICA EDUCACIONAL – SOFIA LERCHE VIEIRA

O presente texto enfoca um debate acerca da gestão e da política educacional, ressaltando aspectos importantes sobre a relação dos mesmos com a escola. Dessa forma, essa reflexão parte do pressuposto de que a educação contribui significativamente numa reflexão, a qual seja redefinida como fator essencial que contribua na função política e social, bem como na formação da cidadania.
A autora expõe a escola e sua articulação com a gestão e a política educacional retomando a concepção de que a mesma desempenha um papel primordial na construção da formação crítica dos indivíduos, preparando os mesmos para o exercício das funções política e social na sociedade na qual estão inseridos. Desse modo, é possível dizer que a educação constitui-se coletivamente, isto é, interferem positivo ou negativamente em cada sociedade, dependendo do grau de análise, conscientização e exercício pleno de direitos, valores, deveres e competências de cada sujeito.
Pode-se concluir que a escola desempenha uma função essencial na formação de sujeitos críticos que se desenvolvem no estabelecimento de ensino, por meio de ações mediadas por gestores e professores, competências e habilidades que influenciarão de forma positiva na sua inserção e exercício pleno da cidadania. Assim, não basta apenas transmitir determinados conhecimentos, é importante que o educando seja estimulado a contextualizar esse conhecimento para que ele repasse seus posicionamentos e desenvolva o seu próprio conhecimento, isto é, uma aprendizagem totalmente autônoma e libertadora.
Portanto, a leitura dessa obra está destinada a futuros gestores que, numa visão humanista e crítica, vêem a educação como um fator presente e algo a ser construído diariamente, relacionando características e anseios inerentes à eficácia e qualidade desse processo.
O MENINO SEM IMAGINAÇÃO – CARLOS EDUARDO NOVAES

Carlos Eduardo Novaes em seu livro, o menino sem imaginação, conta a história de Tavinho, um garoto que faz da televisão o principal atrativo diário. Certo dia, as emissoras de televisão param de funcionar no Brasil e a família dele é obrigada a viver sem a telinha, tendo que mudar os seus hábitos diários.
Pode-se concluir que a obra de Novaes é de extrema importância, já que, o autor, por meio de uma linguagem de fácil entendimento e de caráter coloquial, chama a atenção para explicitar à nossa dependência diária em relação aos meios de comunicação, em especial, à televisão, ressaltando a ideia de que tal aparelho eletrônico é capaz de sufocar a imaginação das pessoas, alienando-as e impedindo-lhes o contato com um universo cultural muito mais enriquecedor do que a telinha, que limita a criatividade e a construção da expressão e socialização. Além disso, a obra viabiliza a importância atribuída à leitura como um fator desencadeador na busca pelo desenvolvimento da criatividade, objetivando o sucesso profissional e pessoal.
Portanto, a obra está indicada para todas as pessoas que gostam de ler; independente de serem professores e alunos, visto que, a leitura é um esporte atrativo, um meio de informação e um ato de lazer.